O vereador Dilemário Alencar (PROS) esteve nesta segunda-feira (13) na sede da Associação de Espinha Bífida de Mato Grosso (AEB-MT) para entregar projeto de lei de sua autoria, aprovado pela Câmara Municipal, que obriga os hospitais públicos e particulares a notificarem à Secretaria Municipal de Saúde sobre o nascimento de crianças com a patologia mielomeningocele, popularmente conhecida como espinha bífida.
“Importante a aprovação desse projeto. Agora vamos buscar sensibilizar o prefeito para que sancione essa minha proposição e efetivamente a torne lei, para que os hospitais sejam obrigados a informar o nascimento de todas as crianças com a patologia espinha bífida. A ideia é alimentar o banco de dados da Secretaria de Saúde, para que o Poder Público possa desenvolver políticas públicas mais efetivas para o maior número possível de famílias com crianças acometidas com espinha bífida”, explicou o vereador Dilemário.
Espinha bífida é uma malformação congênita relacionada à maneira como a coluna e a medula espinhal se desenvolvem. Algumas vértebras que recobrem a medula não são totalmente formadas, permanecendo abertas e sem se fundirem. A malformação pode ocasionar fraqueza nas pernas e paralisia, anormalidades ortopédicas, problemas de controle urinário e intestinal e até hidrocefalia (acúmulo de líquidos na cabeça do bebê).
A malformação não tem cura, mas pode ser tratada por meio de cirurgia. Entretanto, a intervenção não é suficiente para retomar as funções afetadas da medula espinhal. Por isso, a criança necessita de acompanhamento multidisciplinar após o nascimento: fisioterapeuta, neurologista, ortopedista e urologista pediátrico, dependendo da extensão das sequelas.
“A ideia da aprovação dessa lei foi da Associação de Espinha Bífida, que faz um importante trabalho assistencial junto às famílias dos portadores desta patologia, esclarecendo e dando apoio às famílias para enfrentarem as dificuldades do dia a dia das pessoas que são acometidas com espinha bífida”, concluiu o vereador Dilemário.
Por Assessoria