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Terça, 12 Novembro 2019 10:41

Vereadores apontam consultoria feita por Taques para VLT e vê nova contratação como 'gasto inútil'

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f6ee1829339858e10462d7c8f255c7a7O vereador por Cuiabá, o social cristão Abílio Junior achou inaceitável a contratação de uma consultoria pelo Governo do Estado, para atualizar dados sobre a demanda dos usuários do transporte coletivo, antes de qualquer decisão sobre o Veiculo Leve Sobre Trilhos, com obras paradas desde 2014 em Cuiabá e Várzea Grande.

O posicionamento do parlamentar municipal foi feito após a audiência pública realizada nesta segunda-feira (11), na Assembleia Legislativa, pedida pelo deputado tucano, Wilson Santos, para debater o VLT após as declarações públicas do governador - ainda na campanha eleitoral -, de que seria necessário um ano de mandato para tomar uma decisão a respeito do VLT. E ainda que este prazo estaria chegando ao seu final, já que Mendes estaria há 11 meses como chefe do Executivo estadual.

Abílio que participou dos debates na Assembleia, lembrou que foi contratada pela gestão anterior uma consultoria no valor de R$ 3,5 milhões com o intuito de auxiliar no estudo técnico para retomada das obras do VLT. 

“É inaceitável que o dinheiro público seja gasto de forma inútil. É recomendável que se solicite a empresa que produziu o primeiro estudo a atualização dos dados”, destacou.

As declarações de Abilio foram pautadas nas informações repassadas pelo secretário adjunto de obras especiais, Isaac Nascimento Filho, que explicou, no Parlamento estadual, sobre a necessidade da contratação do estudo técnico, com conclusão prevista para março de 2020. Sob a argumentação que teria ocorrido uma queda do número de usuários do transporte coletivo na capital, em razão da facilidade da utilização de aplicativos de transporte com corridas em grupos. E que assim não daria para operar o 'VLT com o sistema integrado ao transporte coletivo sem saber diversos detalhes'.

Também se sentiu bastante preocupado com o destino do modal em Mato Grosso, o vereador progressista, Diego Guimarães. De acordo com o parlamentar cuiabano, a indefinição sobre a retomada das obras do VLT tem impactado diretamente na licitação do transporte público de Cuiabá.

“Não se consegue atrair boas empresas por conta da dúvida a respeito do VLT ser concluído ou não. Ainda prevalece o impasse a respeito de ter um sistema integrado ou não. O impasse a respeito do VLT precariza o transporte de Cuiabá”, ressaltou.

Não comparecimento dos gestores estaduais

Nem mesmo a antecipação de uma semana, do pedido de audiência sobre o VLT - requerida por Santos -, motivou os secretários estaduais Rogério Gallo (Fazenda), Marcelo Oliveira (Infraestrutura e Logística), e o controlador-geral do Estado, Emerson Hideky Hayashida à compareceram ao debate sobre o modal.

Eles deveriam explicar sobre o VLT na Casa de Leis, já que participam dos estudos que vem sendo realizado pelo Grupo de Trabalho sobre o Sistema de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Cuiabá, que contam com técnicos do Governo do Estado e da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana e ainda de especialistas na área das duas prefeituras.

O não comparecimento dos agentes públicos levou o deputado tucano a advertir o governo de que seus gestores poderiam ser alvos de sanções, sob o argumento de que eles teriam cometido um crime de responsabilidade. Wilson Santos chegou a mostrar disposição de se reunir esta semana com a Procuradoria da Casa, para tomar providências ao que classificou como 'descaso com o Parlamento'.

"Agora esta Casa faz uma convocação e os secretários não comparecem, não respeitando a convocação. E mandam um representante sem condições para falar sobre o tema. Ora, isto é um descaso. Não ao deputado A ou B, mas à Assembleia Legislativa. Assim, vou estudar junto com a Procuradoria deste Parlamento, quanto a possibilidade de haver sanções ao não comparecimento dos secretários pois isto é crime de responsabilidade. É preciso deixar bem claro que quando estes agentes públicos são convocados pelo Legislativo eles são obrigados a comparecer. Houve hoje aqui um claro desrespeito à Constituição estadual".

Sobre o modal

O início das obras do VLT começou desde 2012, quando o consórcio VLT Cuiabá – Várzea Grande iniciou a implantação do modal com um custo inicial de R$ 1,4 bilhão. O VLT estava prometido para 13 de março de 2014, vinculado aos projetos de mobilidade previstos para a Copa do Mundo de 2014.

Cuiabá foi uma das 12 sedes do mundial. O modal foi projetado para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. O primeiro trecho ligaria o Aeroporto Marechal Rondon até a Avenida Rubens de Mendonça. O segundo sairia da Avenida Tenente Coronel Duarte até a região do Coxipó. (Com informações da Assessoria)

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